A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) publicou nesta terça-feira (3) uma nota para rebater declarações do presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), para quem a Operação Lava Jato pratica “tortura soft” para obrigar suspeitos a confessarem seus crimes
“O juiz federal Sérgio Moro motivou todas as suas decisões baseando-se na conduta dos acusados, materialidade delitiva e indícios de autoria. Cabe ressaltar que as decisões do magistrado não foram reformadas pelas instâncias superiores, em recursos ao Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal da 4.ª Região”, diz a nota da Ajufe em defesa do juiz Moro, responsável por conduzir as ações judiciais decorrentes da Lava Jato.
O presidente da AASP havia afirmado que a “tortura soft” seria fruto da combinação entre prisão preventiva e delação premiada. “É como um pau de arara virtual: as pessoas são presas preventivamente e só são soltas se confessarem”, afirmou ele. Para a Ajufe, no entanto, “a prisão preventiva imposta a diversos indiciados nas referidas ações penais em nada se confunde com a tortura”, pois está prevista em lei.
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