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O Movimento de Combate à Corrupção (MCCE) realizou nesta quinta-feira ato em comemoração ao primeiro ano da Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados na Justiça. A comemoração foi feita fora da data, já que a sanção pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocorreu em junho do ano passado. O evento contou com a presença de poucos parlamentares e de crianças vindas de escolas que realizam trabalho sobre cidadania no processo eleitoral. A data marca também dois anos da entrega de mais de 1,5 milhão assinaturas para tramitação no Congresso do projeto de iniciativa popular .

O MCCE reforçou a importância da proposta tanto para o eleitor quanto ao candidato, além de apresentar o projeto como um dos principais meios de combate à corrupção.

Na abertura, o presidente da Frente de Combate à Corrupção, deputado Francisco Praciano (PT-AM), enalteceu a lei mas lamentou a dificuldade na tramitação de projetos combate à corrupção na Câmara. Segundo ele, de acordo com levantamento feito pela frente, existem 170 propostas tramitam na Casa, sendo que 30 delas estão prontas para votação em plenário desde 2007. "Está começando um movimento, a sociedade está se mobilizando, mas em relação ao combate à corrupção existe um hiato entre a sociedade e o parlamento. O grito da sociedade não está sendo ouvido. A sociedade grita para o combate à corrupção, mas os projetos não andam no Parlamento."

Entre os projetos, ele cita a criação de câmaras especializadas na Justiça para julgamento de crimes de combate à corrupção. A frente foi instalada em abril deste ano e conta com a adesão de 205 deputados e 11 senadores.

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