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Uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde no orçamento de 2003 no Paraná mostra que o estado descumpriu a Emenda Constitucional 29, que estabelece porcentual mínimo dos recursos próprios a ser aplicado na saúde. De acordo com a auditoria, o estado deixou de aplicar R$ 218 milhões. A conclusão serviu como base para uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual contra o estado, que solicita o pagamento dos valores devidos ao Fundo Estadual de Saúde. O processo ainda está em fase inicial.

Em 2003, segundo a auditoria, 34% do orçamento para saúde foi usado, por exemplo, com despesas de ações judiciais, análise de sementes transgênicas, pavimentação e saneamento. Os professores das universidades estaduais tiveram cursos de pós-graduação pagos pela Saúde, no valor de R$ 1 milhão.O dinheiro da saúde também serviu para obras de capelas mortuárias, centros comunitários, pavimentação asfáltica, galerias pluviais, construção de esterqueiras e cercas de proteção de mananciais. Cortados os excessos, o estado teria gasto apenas 7,3%.

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