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Com a chegada da semana do feriadão, o fluxo do trafego aéreo saindo de Brasília aumentou mais do que o esperado, e fez com que 15 vôos fossem suspensos nesta sexta-feira. De acordo com a Aeronáutica as decolagens tiveram que ser suspensas para que fosse feito um reordenamento do fluxo do trafego aéreo. A situação só começou a se normalizar por volta das 11h, quando as decolagens foram autorizadas a cada cinco minutos.

O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, passou toda a manhã no aeroporto de Brasília acompanhando os problemas de congestionamento. Em alguns momentos, todas as 32 vagas de estacionamento para as aeronaves estavam ocupadas, o que provocou atrasos em vários vôos.

A medida, que teve objetivo de garantir a segurança dos passageiros, afetou aeroportos de todo o país. Os vôos para as cidades de São Paulo, Cuiabá, Campo Grande e para grande parte da região Sul foram atrasados - alguns por até quatro horas. Passageiros que já estavam embarcados tiveram que sair dos aviões e aguardar na sala do embarque.

Afonso Pena

No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, não foram registrados atrasos. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, apenas pequenas diferenças de horários, consideradas comuns, surgiram, mas nenhum atraso superior a 15 minutos.

O aeroporto de Brasília começou a receber nesta sexta-feira o reforço de controladores de vôo de outros estados, uma decisão anunciada nesta quinta-feira, após reunião na Casa Civil, para tentar amenizar o problema. Na reunião, o presidente da Infraero afirmou que o espaço aéreo de Brasília precisa de mais controladores de vôos para evitar atrasos nos vôos que saem e que passam pela capital federal.

- O espaço aéreo está ficando pequeno. Uma das alternativas seria setorizar a saída de Brasília e outros locais - disse Pereira após a reunião que teve a participação do ministro da Defesa, Waldir Pires, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de representantes da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

José Carlos Pereira disse que o problema de congestionamento vem sendo causado por saturamento no controle de vôo do setor 5 (área de controle de vôo próxima a Brasília). Segundo ele, os controladores trabalharam no limite aceitável pelas regras internacionais, operando até 14 aviões ao mesmo tempo. No Sul e Sudeste, os controladores trabalham próximo a este nível. Já no Nordeste, eles operam menos de 10 aviões ao mesmo tempo.

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