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As autoridades do Rio Grande do Sul ainda tentam evitar um novo desastre ambiental no Rio dos Sinos, onde há duas semanas morreram milhares de peixes, mas ainda há peixes nadando na superfície da água à procura de oxigênio.

- Com a falta total do oxigênio, eles vão morrer e boiar como na outra vez - diz Frederico Ulrich, da Patrulha Ambiental.

Segundo a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), além do problema da poluição, o nível do Rio dos Sinos baixou 40 centímetros nas últimas horas. Situação que põe em risco a sobrevivência dos peixes.

- É impressionante a quantidade de peixes que estão subindo durante o período da piracema. Uma quantidade enorme de cardumes está chegando ao rio numa situação crítica - avalia o diretor da Fepam, Jackson Muller.

A preocupação dos técnicos é que se repita o desastre ambiental do início do mês, quando 85 toneladas de peixes apareceram mortos por causa do despejo excessivo de esgoto doméstico e industrial. Seis empresas foram multadas num total de R$ 1,2 milhão. O trabalho agora é para tentar salvar os cardumes que restam.

Nesta situação de emergência, as dragas que retiram areia do rio foram usadas para movimentar a água. É uma tentativa de fazer com que o nível de oxigênio aumente.

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