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A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff atingiu o maior índice desde o início da gestão da presidente de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O porcentual dos entrevistados que consideram o governo Dilma "ótimo" ou "bom" subiu de 59%, em junho deste ano, para 62%. Aqueles que consideram o governo Dilma regular correspondem a 29%, no levantamento anterior eram 32%.

A aprovação da presidente a seu modo de governar permaneceu em 77%, assim como nas pesquisas de março e junho deste ano. O porcentual de entrevistados que desaprovam a maneira de governar de Dilma se manteve em 18%, como na pesquisa de junho.

Esse é o primeiro levantamento realizado pelo instituto após o começo do julgamento do processo do mensalão, iniciado no último dia 2 de agosto, no Supremo Tribunal Federal (STF). Esse, aliás, foi o tema relacionado à presidente mais lembrado pelos entrevistados na pesquisa CNI/Ibope.

Análise

O gerente-executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, ressalta que, embora a avaliação pessoal da presidente Dilma continue no mesmo patamar de 77%, houve mudanças significativas em alguns estratos da população pesquisada. A aprovação da presidente caiu 16 pontos porcentuais, atingindo 68% (ante 84% em junho) entre os entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos. Nessa camada da população, a desaprovação à maneira de governar da presidente foi de 29%.

A popularidade da presidente também caiu entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo. Na comparação com junho, a aprovação caiu de 82% para 75% nesse estrato da pesquisa. Fonseca disse que ainda não consegue explicar essa mudança. "Também estou curioso para entender esta reversão", afirmou. O porcentual de aprovação da presidente é maior nas Regiões Sul (82%) e Nordeste (81%). A Sudeste é a que tem a mais baixa aprovação, com 73%.

Rejeição

A saúde permanece liderando as áreas com o maior índice de rejeição pela população. De acordo com o levantamento, 65% dos entrevistados "desaprovam" as políticas de saúde adotadas pelo atual governo. Em comparação com a pesquisa anterior realizada em junho houve a variação de um ponto porcentual.

Segundo a pesquisa divulgada ontem, a avaliação é pior entre os residentes de municípios com mais de 100 mil habitantes.

Dentro desse universo, o índice de rejeição chega a 71%. Nas cidades com até 20 mil habitantes, o porcentual permaneceu acima da metade dos entrevistados, mas caiu para 53%.

Em segundo lugar entre os itens de rejeição encontram-se empatados a atuação do governo em torno da segurança pública e impostos. Em ambos os casos, 57% dos entrevistados desaprovam as ações realizadas pelo governo. O porcentual de brasileiros que desaprovam a política do governo para a taxa de juros subiu, de 41% para 43%.

Entre as áreas de atuação do governo que apresentam o maior índice de aprovação está o combate à fome e à pobreza. A região com o maior índice de aprovação destas áreas é o Nordeste (72%). Na outra ponta, como o menor índice, estão as Regiões Norte e Centro-Oeste, com 51% cada.

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