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Durante o percurso, os manifestantes cantavam músicas de protesto e carregavam faixas e cartazes | CESAR MACHADO/
Durante o percurso, os manifestantes cantavam músicas de protesto e carregavam faixas e cartazes| Foto: CESAR MACHADO/

As manifestações de rua em Cascavel, no Oeste, alcançaram os céus da cidade com direito a aviões de pequeno porte fazendo voos rasantes sobre as três mil pessoas que se concentraram próximo à prefeitura após uma caminhada pela avenida Brasil. Três pequenas aeronaves fizeram manobras sobre os manifestantes, uma delas espalhando um rastro de fumaça. O número de três mil participantes foi avaliado pela Polícia Militar e mostra um recuo de 70% em relação ao protesto do dia 15 de março quando a corporação estimou em 10 mil manifestantes.

Protesto “encolhe”, mas reúne 40 mil contra Dilma em Curitiba

A manifestação deste domingo (12) em Curitiba contra a presidente Dilma Rouseff (PT) reuniu cerca de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Polícia Militar (PM) - um drone da Gazeta do Povo fez imagens aéreas de Curitiba durante o ato. O número equivale a aproximadamente metade do público que participou do ato anterior, em 15 de abril. Os organiz

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Durante o percurso entre a Catedral Nossa Senhora Aparecida até a prefeitura, os manifestantes cantavam músicas de protesto e carregavam faixas e cartazes. Muitos cartazes elogiavam o juiz federal Sergio Moro pela condução das investigações da Operação Lava Jato. Outras faixas pediam impeachment e até uma intervenção militar.

Juiz federal Sérgio Moro vira símbolo dos protestos contra governo em Curitiba

Figura do magistrado foi evocada como representativa do resgate moral do Brasil, graças ao trabalho desempenhado à frente das investigações da operação Lava Jato. Moro foi apontado como “última esperança” por manifestantes

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O médico Stenio Henrique de Souza foi um dos primeiros a chegar na concentração. Ele disse que decidiu ir às ruas por estar inconformado com tanta corrupção “É contra esse modelo político que facilita a roubalheira”, diz. Ele só lamentou pelo fato de ter menos pessoas participando desta vez. Na manifestação do mês passado, a polícia informou que havia 10 mil manifestantes. Para hoje, ainda não há uma avaliação oficial.

A comerciante Neiva Dalmina levou os netos com ela para participar dos protestos. “Tem que melhorar o Brasil para o futuro deles. Não tem mais condições”, diz. A manifestante Rute Bueno disse que estava na rua por causa da injustiça e lutando pela saúde e educação. Ela não acredita que um impeachment resolva a questão do Brasil, mas que o povo na rua pode forçar o governo a mudar as atitudes.

O médico Minoro Matsumoto diz que luta para construir um país melhor onde as pessoas que cheguem ao poder não governem para si próprias, mas que tenham interesse em fazer o que é melhor para a população. “A gente percebe esse egoísmo, todos querendo fazer em causa própria e para pessoas que são próximas a elas”, declara.

O representante comercial Alexandre Bispo dos Santos diz que, como todo o brasileiro, também está indignado e foi às ruas mostrar seu descontentamento. Ele acha exagero defender o impeachment de Dilma; para ele, o mudará o Brasil é a Justiça colocando corruptos na cadeia. “Impeachment não vai resolver nada, muito menos intervenção militar”, diz.

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