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Rio de Janeiro (AE) – O Bolsa-Família é o programa social brasileiro mais bem focalizado na população pobre e miserável, segundo recente estudo do Banco Mundial, baseado na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2003. Uma parcela de 73% dos recursos do programa vai para brasileiros que estão entre os 40% mais pobres do país. A parte do bolo que chega a brasileiros entre os 20% mais pobres é de 44%. E só 14% são apropriados pelos que estão entre os 40% mais ricos, o que é pouco para o padrão de outros programas nacionais.

No extremo oposto, da distribuição de renda na direção dos mais ricos, estão as transferências líquidas do governo para a previdência do setor privado e público (isto é, as aposentadorias menos as contribuições feitas pelos aposentados, equivalente ao déficit da Previdência). Uma parcela de 55% das transferências previdenciárias líquidas vai para os 20% mais ricos, 74% vão para os 40% mais ricos, e apenas 13% vão para os 40% mais pobres. Estes dados incluem a aposentadoria rural. Sem ela, a transferência de recursos para os mais ricos seria mais acentuada.

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