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Advogado expulso

Barbosa foi 'ditatorial, arbitrário e autoritário', diz presidente da OAB

"Não podemos confundir autoridade com autoritarismo", afirmou Marcus Vinícius Furtado Côelho sobre a expulsão do advogado de José Genoino do plenário do STF

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcus Vinícius Furtado Côelho, criticou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que nesta quarta-feira (11) expulsou do plenário da corte o advogado do ex-presidente do PT José Genoino.

"Não podemos confundir autoridade com autoritarismo, com esta atitude o presidente do Supremo foi ditatorial, arbitrário e autoritário, nem na época da ditadura militar se ousou ir tão longe contra as prerrogativas dos advogados", disse.

De acordo com Côelho, a diretoria da OAB aprovou a confecção de uma nota de repúdio a Barbosa, que será divulgada no site da entidade. Além disso, também serão estudadas medias para que "essa agressão ao Estado democrático de Direito seja reparada".

O presidente da OAB também equiparou a expulsão do advogado Luiz Fernando Pacheco a uma prisão. De acordo com ele, nos poucos momentos em que o defensor era conduzido por seguranças para fora da corte teve sua liberdade cerceada.

"Diante de uma questão de ordem posta, o que compete aos dirigentes de trabalho do tribunal é não deferir, não conhecer, ou tomar qualquer outra decisão. No Estado democrático de Direito não há espaço para mandar deter e expulsar da sessão. Barbosa cerceou o advogado, cerceou a liberdade de locomoção do advogado. Isso é prisão, ele determinou a prisão arbitrária", disse.

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