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“Posso ser uma voz discordante no partido, mas com essa aliança (PDT, PT, PP e PSC) podemos formar um palanque próprio para a candidata à Presidência Dilma Rousseff no Paraná.”Barbosa Neto, prefeito eleito de Londrina, ao defender a manutenção da aliança nacional entre petista e pedetista no estado | José Gomercindo/SECS
“Posso ser uma voz discordante no partido, mas com essa aliança (PDT, PT, PP e PSC) podemos formar um palanque próprio para a candidata à Presidência Dilma Rousseff no Paraná.”Barbosa Neto, prefeito eleito de Londrina, ao defender a manutenção da aliança nacional entre petista e pedetista no estado| Foto: José Gomercindo/SECS

O PDT do Paraná ganhou uma voz de peso para defender uma aliança de Osmar Dias (PDT) com o PT e o PP na disputa pelo governo do estado. Dois dias depois de ser eleito prefeito de Londrina, o deputado federal Barbosa Neto (PDT) já está trabalhando para unir os três partidos e deixar de fora o PSDB do prefeito de Curitiba, Beto Richa.

Barbosa esteve ontem em Curitiba para pedir ajuda ao governador Roberto Requião (PMDB) na liberação de recursos para Londrina. Mas a passagem na capital não se resumiu a assuntos administrativos.

Na Assembleia Legislativa, o prefeito eleito defendeu publicamente que o senador Osmar Dias não pode esperar a definição de candidatura ao governo de Beto Richa. "Ele quer ser governador e tem o direito de pleitear o cargo, mas o PDT tem seu próprio candidato e precisa fechar uma aliança coerente com a base de apoio do governo federal, formada pelo PT, PDT, PP e PSC", afirmou. "Posso ser uma voz discordante no partido, mas com essa aliança podemos formar um palanque próprio para a candidata à Presidência Dilma Rousseff no Paraná."

A vitória do PDT no último domingo no segundo maior colégio eleitoral do Paraná deixou os pedetistas ainda mais confiantes de que podem enfrentar a eleição mesmo sem o apoio do PSDB.

Como o PDT já tem as prefeituras de outros municípios importantes como Cascavel, Pato Branco, Umuarama e Foz do Iguaçu, o raciocínio de Barbosa Neto é que numa aliança com o PP o grupo ganharia mais força política porque o partido comanda as prefeituras de Maringá e Toledo.

O vice-presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, que defende a aliança com o PSDB, preferiu não polemizar as declarações do companheiro de partido. "Ele (Barbosa Neto) agora é o Beto (Richa) do interior. O que eu vou dizer?", numa comparação à popularidade do prefeito da capital.

A posse de Barbosa deve ser marcada até 3 de maio, mas, mesmo antes de assumir, o prefeito fez ontem um apelo ao governador para dar atenção especial ao município. "Sei que ele apoiou o (Luiz Carlos) Hauly (adversário de Barbosa no terceiro turno de Londrina). Mas Requião me garantiu que a vontade das urnas é soberana e que vai ajudar a cidade nesse momento difícil."

Segundo ele, a prefeitura só tem R$ 12 milhões de sobra no orçamento deste ano para investimentos e 51% da receita está comprometida com a folha de pagamento. Para economizar, ele prometeu reduzir de 180 para 50 os cargos comissionados.

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