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O talude (terreno inclinado) da cabeceira da pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, começou a desabar por volta 17h50 desta segunda-feira (23). A areia coberta de grama cai sobre o muro que cerca a área do aeroporto.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os taludes são feitos quando há um desnível em um terreno. O que teria levado ao desabamento, ainda de acordo com os bombeiros, foi o grande volume de chuva dos últimos dias.

A terra ocupa as três faixas da rua que dá acesso ao embarque e desembarque do aeroporto. Segundo fiscais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a areia está caindo justamente no ponto onde o Aibus A 320 da TAM saiu da pista antes de atravessar a Avenida Washington Luis e colidir com o prédio da TAM Express.

A rua começou a ser interditada pelos fiscais da CET às 18h porque eles temem que o muro rompa.

Lonas para contenção

Lonas pretas foram colocadas sobre parte da área do talude (inclinação no terreno) da cabeceira da pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, que sofreu um deslizamento de terra por volta 17h50 desta segunda-feira (23).

A medida foi adotada por determinação da Defesa Civil. De acordo com o órgão municipal, 30 metros cúbicos de terra deslizaram no local.

A areia coberta de grama caiu sobre o muro que cerca a área do aeroporto. Bombeiros e técnicos da Defesa Civil colocaram as lonas no local para evitar que o deslizamento de terra continue.

As duas lonas colocadas até 20h30 foram postas a partir da cabeceira da pista do aeroporto, cobrindo todo o talude e o muro que cerca a área. Para sustentar o objeto no local e impedir que ele sofra deslocamento com o vento, foi colocada terra em sua base, tanto na parte superior, na cabeceira da pista, como na calçada, no início do muro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o deslizamento ocorreu devido ao grande volume de chuva dos últimos dias.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a aeronave da TAM que na terça-feira (17) atravessou a Avenida Washington Luís quebrou na pista principal uma canaleta que escoava a água da chuva, evitando que o barranco fosse encharcado. A Infraero informa que, como a pista principal passa por perícia, não pôde fazer o conserto. Segundo a estatal que administra os aeroportos, os vôos na pista auxiliar não foram interrompidos.

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