Bem diferente

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Na visita ao presidente Lula na manhã de ontem, a presidente eleita Dilma Rousseff entrou no Palácio do Planalto por volta de 9 horas e saiu no fim da manhã de forma discreta. Há oito anos, Lula chegou ao Palácio para um encontro com o então presidente Fernando Henrique Cardoso acompanhado por batedores de polícia e pela militância petista, que soltou fogos no trajeto do aeroporto à Praça dos Três Poderes. À época, funcionários da Presidência disputaram autógrafos e beijos de Lula. Ontem, a visita de Dilma não alterou a rotina dos funcionários do Palácio. Ela trabalhou numa sala do quarto andar do Planalto, de 2005 até abril deste ano, como ministra da Casa Civil. Depois de uma conversa de cerca de uma hora, no gabinete presidencial do terceiro andar, Lula e Dilma desceram a escada para o segundo andar, no qual a imprensa os esperava.

Pauta trancada

Sem expectativa de votação nesta semana na Câmara Federal, duas medidas provisórias perderão a validade. A MP 491, que criou o programa Cinema Perto de Você, perderia a eficácia ontem e a MP 492, que trata de parcelamento de dívidas de contribuições previdenciárias de municípios, na segunda-feira. Depois de quatro meses sem votação na Casa, a pauta do plenário está trancada por 11 medidas provisórias e outras oito estão na lista de votação.

Ainda há comemoração

O governador Orlando Pessuti ainda comemora a eleição de Dilma Rousseff à Presidência, principalmente a votação dela no Paraná. "Diziam aqui que ela ia perder por uma diferença de 1,5 milhão de votos", afirma Pessuti. Isso não se concretizou: "Significa que nosso trabalho foi eficaz", diz o governador.

Mais vereadores

A Câmara de Ponta Grossa pode passar de 15 para 21 vereadores em 2013. Um projeto de lei sobre a ampliação tramita na Casa, mas saiu de pauta ontem para voltar em 10 dias. A proposta é respaldada pela Emenda Constitucional 58, que modificou o cálculo de vereadores por habitantes. Como o assunto é polêmico, os vereadores estão cautelosos com a votação. Pesquisas municipais mostram que a população é contra a medida. A lei geraria R$ 1,1 milhão a mais de despesas.

Nepotismo

O prefeito de Amaporã, Mauro Lemos, foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça. Lemos foi acusado de nepotismo por contratar a mulher e uma sobrinha para cargos comissionados na prefeitura. O prefeito vai ter de ressarcir aos cofres públicos os valores pagos às duas funcionárias.

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Pinga-fogo

"A reorganização do partido é mais importante do que a escolha de nomes. Vamos esperar baixar a poeira para discutir, com serenidade, o futuro do partido."

Beto Richa, governador eleito do Paraná (PSDB), sobre o futuro do partido.