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Brasília (AE/Folhapress) – O ministro da Previdência, Nelson Machado, garantiu que aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não serão prejudicados pelo incêndio que destruiu ontem o prédio do órgão em Brasília. Segundo ele, o serviço essencial do INSS não foi afetado pelo fogo.

"Os segurados da Previdência não serão afetados com os danos causados pelo incêndio. O pagamento dos beneficiários será realizado normalmente, sem nenhum prejuízo, de acordo com o calendário", prometeu o ministro. "Os benefícios dos nossos 23 milhões de beneficiários serão pagos", afirmou.

Machado disse que a folha de pagamento dos servidores do INSS também será cumprida. Segundo ele, nenhum dos serviços de atendimento a segurados foi atingido pelo incêndio. Nos andares destruídos pelo fogo funcionavam os departamentos de logística, recursos humanos, orçamento, finanças e receitas previdenciárias.

O ministro anunciou que as atividades do INSS seriam retomadas ainda ontem. Ele disse que será providenciada a remoção de departamentos para outros prédios públicos. A presidência do INSS, por exemplo, será transferida temporariamente para o edifício onde está instalado o Ministério da Previdência.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Brasília, coronel Sossígenes de Oliveira Filho, disse que a destruição total de vários andares do prédio do INSS poderá dificultar a identificação da causa do incêndio e inviabilizar uma conclusão categórica da perícia técnica.

A principal pista era o relato de uma funcionária do INSS que estava no prédio na hora. Ela contou que ouviu um barulho de explosão, foi ao local e viu o fogo em um aparelho de ar-condicionado. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Federal inicialmente consideram três possibilidades: incêndio criminoso, curto-circuito e outro tipo de acidente.

Um vigilante era a única pessoa dentro do prédio no momento em que os bombeiros chegaram. Ele dormia no subsolo e não teve problemas para sair do local, porque o fogo atingiu do quinto andar para cima.

O trabalho de combate ao incêndio foi lento por causa de uma série de dificuldades operacionais. Os bombeiros tiveram dificuldade porque só havia dois hidrantes no local, com pouca vazão. O trabalho foi interrompido ou reduzido várias vezes por falta de água.

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