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 | Christian Rizzi / Gazeta do Povo
| Foto: Christian Rizzi / Gazeta do Povo

O governador eleito Beto Richa (PSDB) tem aparecido no horário eleitoral de aliados que disputam o segundo turno de eleições em alguns estados. Na campanha eleitoral do João Cahulla (PPS), que disputa o governo de Rondônia, ele lembra a origem paranaense do candidato. "Eu e o Cahulla somos paranaenses, assim como muitos irmãos que ajudaram a construir Rondônia e aqui formaram suas famílias. O Cahulla vai continuar tudo de bom que Rondônia tem. [...] Eu quero pedir o seu voto de confiança no Cahulla."

Quebra de sigilo

Desde o último dia 14, a Polícia Federal reúne provas contra o jornalista Amaury Ribeiro Jr., mas até sexta-feira ainda não o havia indiciado como responsável pela quebra de sigilo fiscal de tucanos e familiares do presidenciável José Serra (PSDB). Amaury é a única pessoa diretamente envolvida no escândalo ainda não indiciada, mas até o advogado dele, Adriano Bretas, diz acreditar que isso vá ocorrer amanhã, quando Amaury prestará novo depoimento à PF, às 10 horas, em Brasília. "Esse pedido para ir a Brasília é um sintoma de que haverá indiciamento", afirmou. No último dia 19, a PF procurou Amaury na Rede Record, emissora para a qual trabalha desde agosto deste ano. No entanto, um representante da emissora informou que o jornalista estaria viajando. Nos dois dias seguintes, a PF continuou atrás do jornalista. Em 6 de outubro, o despachante Dirceu Garcia contou à PF detalhes da venda de dados fiscais, como o preço de R$ 700 por cada informação da Receita. No total, segundo Dirceu, o pacote encomendado por Amaury custou R$ 12 mil.

Aliás...

No dia 7 de outubro, a PF já havia recebido os extratos bancários de Dirceu Garcia, nos quais fica comprovado que o despachante recebeu R$ 5 mil do jornalista para "ficar calado" sobre a violação do sigilo fiscal dos tucanos. Em 14 de outubro, um dia antes do último depoimento de Amaury, a PF recebeu da Primus, agência de viagens do jornal Estado de Minas, documentos que comprovam as viagens do jornalista a São Paulo nos dias 29 de setembro e 6 de outubro de 2009. Os dados dos dirigentes tucanos e de familiares de Serra foram violados em 30 de setembro e 8 de outubro do ano passado, nas delegacias da Receita em Mauá (SP) e Santo André (SP). O jornal nega que tenha financiado as viagens para São Paulo, versão contestada pelo jornalista.

Pessuti

A pouco mais de dois meses do fim do mandato, o governador Orlando Pessuti (PMDB) quer aproveitar ao máximo os últimos dias à frente do governo do estado. Amanhã, ele marcou um almoço no Palácio das Araucárias com os 38 vereadores de Curitiba. Na terça-feira, será a vez de almoçar com os 54 deputados estaduais. A principal conversa deve se dar com os deputados a respeito das mensagens do Executivo que tramitam na Assembleia e precisam passar pelo crivo do futuro governo antes de ir à votação. Há quem diga, porém, que Pessuti marcou os almoços pensando nas próximas eleições: tanto para a prefeitura da capital, em 2012, quanto para governador, em 2014.

Copa 1

A Câmara de Curitiba terá uma semana decisiva para preparar a cidade para a Copa de 2014. Serão votados dois projetos de autoria da prefeitura que têm relação com o mundial. O primeiro prevê isenção de ISS para a Fifa durante a realização do evento. O segundo projeto é o que prevê o uso de potencial construtivo para ajudar o Atlético a completar as reformas na Arena da Baixada.

Copa 2

Os dois projetos serão votados na terça-feira e novamente na quarta. Se aprovados, deverão ir para a sanção do prefeito Luciano Ducci (PSB) e virar leis. Até o momento, tudo indica que os projetos serão aprovados sem problemas: nas comissões temáticas, passaram incólumes.

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