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O governador Beto Richa (PSDB) esteve nesta manhã de sexta-feira (3) no seminário promovido pelo partido Social Democrático (PSD) e comentou as duas gafes ocorridas nesta quinta durante a sessão solene de abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Paraná.

Ontem durante o discurso em que apresentava um balanço do primeiro ano de sua gestão, o governador citou números incompletos sobre o índice de geração de empregos no Paraná. Richa citou a estatística de empregos criados e utilizou um período de apenas 11 meses de 2011, de janeiro a novembro, sem contar com o decréscimo que o setor teve no mês de dezembro. Assim, os números sua da administração superam as duas administrações anteriores, de Roberto Requião e Orlando Pessuti, ambos do PMDB.

Porém se incluídos todos os meses do ano, 2010 – último ano da gestão peemedebista – teve mais postos de trabalho criados. Richa disse que foi levado ao erro pelo relatório da Secretaria do Trabalho. "Jamais apresentaria de caso pensado um número que não fosse preciso. Aconteceu e eu cobrei da secretaria que divulgasse os números exatos", disse.

Em seu discurso, Richa afirmou que foram "gerados 157 mil empregos com carteira assinada no ano passado, sendo 100 mil no interior" – o que seria um "recorde histórico". De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na semana passada pelo Ministério do Trabalho, o estado gerou 123.916 empregos com carteira assinada em 2011 – um desempenho 20% pior do que as 153.805 vagas do ano anterior.

O governador minimizou a gravidade da divulgação dos números imprecisos. "Apresentamos uma série de resultados, só este incorreto. O Paraná foi uma das economias estaduais que mais cresceu, principalmente no setor industrial isto é inegável", disse.

Jingle

Também na sessão de ontem na assembléia, o jingle da campanha Richa para o governo do estado, usado na eleição de 2010, foi executada ao fim da sessão solene. O episódio inusitado gerou polêmica e criticas da oposição que reclamou, acusando de haver promoção pessoal em espaço público. A direção da Assembleia, comandada pelo tucano Valdir Rossoni e responsável pelo cerimonial da solenidade, disse que a ideia de cantar o jingle de campanha partiu da cantora, Marise Farias.

O governador disse que as críticas são "injustas", pois a iniciativa não teria partido dele. Me informaram que foi uma iniciativa da cantora, que quis fazer uma homenagem a mim, mas numa hora e local inadequados", disse. O governador disse que ficou constrangido com o episódio. "Na hora que eu ouvi o jingle, cutuquei o presidente da assembléia e perguntei o que está acontecendo? Achei descabida (a homenagem) , mas também não podemos condenar a cantora", afirmou.

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