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O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, voltou nesta segunda-feira (16) a Pernambuco, depois de ser acusado de favorecer o estado - governado por Eduardo Campos, do PSB, seu partido - com recursos para prevenção de desastres naturais. O ministro afirmou que, se houve fogo amigo para tentar desestabilizá-lo no cargo, ele já desapareceu.

"Estamos vivendo um momento de reforma ministerial e é evidente que, às vezes os interesses partidários podem se aguçar", justificou Bezerra, que esteve nos municípios de Sertânia e Custódia para assinar uma ordem de serviço de obras de transposição do Rio São Francisco que estavam paradas.

Bezerra voltou a salientar que tem o apoio da presidente Dilma Rousseff e que outras lideranças do governo tiveram o mesmo gesto. Por fim, afirmou também que todos os questionamentos foram esclarecidos.

O ministro comentou a reportagem do GLOBO que, na semana passada, revelou que a prefeitura de Petrolina recebeu, em 2005 e 2006, mais de R$ 2,5 milhões para aplicar na Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas não gastou os recursos no que deveria. Na época, o prefeito era Bezerra.

"É estranha porque as contas do EJA estão todas aprovadas. Liguei para o ministro da Educação (Fernando Haddad) e pedi que ele prestasse esclarecimentos", rebateu o ministro, afirmando que todas as suas contas como prefeito foram aprovadas como regular ou regular com ressalvas.

Sobre a denúncia publicada nesta segunda-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo", de que uma empresa com um endereço fantasma foi a segunda maior beneficiária no ano passado de emendas destinadas por seu filho, o deputado federal Fernando Filho (PSB-PE), ao Ministério da Integração Nacional, Bezerra evitou falar muito: "A empresa não é fantasma."

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