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O bispo de Catanduva e vice-presidente da CNBB, dom Antônio Celso de Queirós, disse, nesta terça-feira, em depoimento no Conselho de Ética, que estranharia qualquer atitude aética do deputado José Mentor (PT-SP), que conhece há 30 anos. O bispo foi arrolado como testemunha pelo deputado José Mentor (PT-SP) no processo que enfrenta no conselho.

Ele lembrou que a primeira vez que encontrou o deputado foi em São Paulo, onde ambos enfrentaram a polícia, que queria expulsar favelados de uma área abandonada na capital paulista, à uma hora da madrugada. Segundo dom Antônio Celso, Mentor e ele trabalham juntos pela justiça social há pelo menos 25 anos.

O deputado é acusado de ter recebido, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da empresa 2S Participações, pertencente ao empresário Marcos Valério. Essa acusação, para o bispo, não é crível.

- Uma pessoa que sempre trabalhou de graça pelo povo pobre não iria se sujar por uns mil reais - disse.

Dom Antônio afirmou que aceitou falar em defesa de Mentor porque é seu amigo pessoal, mas que não representa a posição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

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