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Em reunião nesta terça, em Brasília, o PT anuncia os primeiros passos concretos da campanha à reeleição de Lula. De cara, deve ser fechada a estrutura de comunicação, que ficará mesmo sob o comando de João Santana, com QG montado na capital federal. Edson Barbosa, o Edinho, terá seu contrato com o PT, que vence em junho, renovado até o fim do ano e receberá da direção do partido uma missão paralela à da reeleição: cuidar de candidaturas estratégicas nos estados e da campanha proporcional. A direção petista teme que, abalado pela crise, o partido definhe no Congresso. Caberá a Barbosa contrapor às cenas do mensalão um suposto "modo petista de legislar", destacando projetos que o partido ajudou a aprovar.

Hora extra – Pelo menos três ministros serão incorporados à coordenação da candidatura Lula: Tarso Genro, Luiz Dulci e Marco Aurélio Garcia. Eles não vão se licenciar: atuarão na campanha à noite e nos fins de semana.

Lulécio – Ficará a cargo do ministro Walfrido dos Mares Guia a tão temida (pelos tucanos) intersecção entre as campanhas de Lula e Aécio Neves. O ministro avisa a quem quiser ouvir: será cabo eleitoral da dobradinha.

Forcinha – Aloízio Mercadante espera Lula na convenção que oficializará sua candidatura ao governo paulista, no dia 10. Petistas vêem no evento a chance de criar fato político próximo à convenção nacional tucana, marcada para o dia seguinte, em Minas.

Revival – O PT confirmou que José Genoíno será candidato a deputado federal. O ex-presidente da sigla, derrubado pela crise do mensalão, deve ser agraciado com o número mais cobiçado entre os petistas, e que já foi dele: 1313.

Mapa da guerra – Preocupados com a persistência de problemas estaduais, membros do Conselho Político de Geraldo Alckmin levarão ao tucano nesta semana pesquisas eleitorais para mostrar a inviabilidade de algumas candidaturas.

Mão na massa – Os aliados querem que, de posse dos números, o próprio Alckmin atue para dirimir os conflitos. "Ele tem sido muito bom para ouvir. Mas está na hora de falar", cobra um dirigente.

Deixa disso – Prefeitos do PDT preparam abaixo-assinado, a ser entregue à cúpula do partido nesta semana, contra a candidatura de Cristovam Buarque a presidente.

Monopólio – Peemedebistas paulistas não saem do pé de Orestes Quércia desde sexta. No programa de TV que vai ao ar amanhã, a maioria dos deputados foi excluída. Mas estão lá seus aliados Marcelo Barbieri e Alda Marcoantonio, ambos sem mandato.

Plano Q – Os correligionários do ex-governador vêem manobra na escolha de quem terá voz na propaganda partidária: Barbieri e Alda seriam nomes que Quércia estaria guardando na manga para oferecer como candidatos a vice ao PT ou ao PSDB.

Reality show – O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) apresentou consulta ao TSE sobre a possibilidade de candidatos fazerem ao vivo suas inserções no horário eleitoral. "Dispensar a pré-produção diminuirá os custos", diz a representação.

Tratamento VIP – O PSDB adiou para esta semana o anúncio de apoio do PPS à candidatura de José Serra ao governo paulista a fim de ter a presença do neoaliado nacional Roberto Freire no evento.

Linha dura – O Núcleo Criminal da 1.ª Região, que investiga a participação de municípios no desvio de ambulâncias revelado pela Operação Sanguessuga, apresentou 130 denúncias contra prefeitos por irregularidades na aplicação de recursos só em 2005.

TIROTEIO

* Do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, sobre o fato de o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, ter dito que Lula prepara uma "bomba fiscal" para um eventual segundo mandato.

– É o PSDB lançando de novo a estratégia do medo. Já estou até esperando para ver a Regina Duarte aparecer no primeiro programa de TV do Geraldo Alckmin.

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