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Está sob controle o incêndio na caixotaria da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Rio de Janeiro), na Avenida Brasil, no Irajá, subúrbio do Rio, iniciado na tarde desta segunda-feira (8). Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas. Ainda há alguns focos de chamas no local, mas não há risco de o fogo se alastrar e atingir os pavilhões.

A principal hipótese para as causas do incêndio, segundo Isaura Fraga, presidente da Ceasa, é de que moradores da favela Para Pedro, vizinha à área, estariam fazendo fogo para cozinhar, que teria atingido alguns caixotes. O forte vento teria ajudado a espalhar as chamas. Segundo Isaura Fraga, cerca de 200 pessoas de comunidades carentes da região trabalham clandestinamente na caixotaria fazendo a recuperação de caixotes velhos.

"Eles invadiram a área. A caixotaria virou continuação da favela. Trabalham transformando dois caixotes em três. Precisamos acabar com essa informalidade e criar uma fábrica de reciclagem com condições dignas para eles. Trata-se de um problema social. Vamos remover essa caixotaria. A nova unidade deve ficar longe dos pavilhões para não oferecer novas ameaças", declarou Isaura Fraga.

Caixotaria já teve outros incêndios

Segundo assessor da Ceasa, a atividade clandestina ocorre há mais de 30 anos. Esse não foi o primeiro incêndio na caixotaria, informou a assessoria. Em outras ocasiões, pavilhões também foram atingidos. A assessoria informou ainda que o fogo quase atingiu dois importantes pavilhões, o de frutas e o de peixes. O prejuízo seria de 1 milhão de caixotes.

Bombeiros de seis quartéis - Irajá, Campinho, Guadalupe, Caju, Central e São Cristóvão - estão envolvidos na operação.

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