• Carregando...

As equipes do Corpo de Bombeiros retiraram, até o meio-dia desta quarta-feira (18), 128 corpos de vítimas do acidente do vôo JJ 3054 da TAM, que se chocou com um prédio próximo ao Aeroporto de Congonhas na noite de terça-feira (17).

Com isso, sobe para 131 o número de mortos confirmados no desastre. Deste total, três pessoas morreram em hospitais.

Nove vítimas já foram identificadas pelo Instituto Médico-Legal até o início da tarde.

O Instituto Médico-Legal (IML) orienta parentes de vítimas a procurarem a equipe que está no salão de autoridades do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. A recomendação é que eles levem o maior número possível de documentos e informações que possam facilitar a identificação das vítimas.

Os dados recebidos pela equipe de Congonhas serão cruzados com os resultados das necropsias realizadas no IML Central. Se houver informações convergentes, os parentes serão chamados para fazer o reconhecimento da vítima.

Identificação

A primeira vítima do acidente com o Airbus 320 da TAM identificada pelo Instituto Médico-Legal foi Osvaldo Luiz de Souza, de 49 anos. O nome dele foi divulgado no início desta manhã.

De acordo com a assessoria da Polícia Técnico-Científica, a vítima fazia uma entrega no hangar ao lado do prédio atingido pelo avião. A identificação foi possível porque o corpo não foi atingido pelas chamas que consumiram o edifício. Uma parede teria caído sobre ele e provocado traumatismo craniano.

Sobreviventes

O comandante do Corpo de Bombeiros no Estado de São Paulo, Manoel Antônio da Silva Araújo, afirmou no inicio desta manhã que os sobreviventes do desastre com o Airbus 320 da TAM já foram resgatados. "Sobreviventes foram retirados assim que as primeiras guarnições chegaram ao local", disse Araújo.

Os trabalhos dos bombeiros se prolongaram pela madrugada e continuam esta manhã. Eles acreditam que devem terminar a retirada de todos os corpos até o fim do dia. De acordo com o comandante Araújo, mais de cem homens trabalhavam no local no início do dia. Segundo ele, não há mais risco de incêndio, mas ainda há possibilidade de desabamento do edifício.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]