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Um grupo de 13 paraenses, a maioria empresários, desembarcou na quinta-feira (1º) em Belém. Mas a viagem, que tinha tudo para ser inesquecível, foi um pesadelo.

No último domingo (25), eles desembarcaram na Ilha de Nassau, mas não passaram do aeroporto.

Todos tiveram o passaporte retido e foram impedidos de entrar no país, sem explicações. "Nós não entendemos, foi uma arbitrariedade, perseguição aos brasileiros", disse Ricardo Unger, empresário.

O grupo foi algemado, levado para uma cela no aeroporto de Nassau e vítima de extorsão. Um dos integrantes filmou a ação de um fiscal da imigração pedindo dinheiro.

"Retiraram nossas carteiras, levaram tudo o que tinha ali, dólares", contou o empresário Elias Serruya.

Da imigração, todos foram levados para uma penitenciária. "Ficamos ao relento numa penitenciária. Ficamos com fome, quase 24 horas sem comer e beber. Os guardas armados a noite toda. Eles, inclusive, engatilhavam as armas várias vezes à noite perto da gente", disse Unger.

Na última segunda feira (26), os paraenses foram embarcados para Cuba e, de lá, retornaram ao Brasil. Foram cinco dias de angústia e medo. "A imagem que ficou, a lembrança, foi de muito sofrimento", comentou Unger.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, foi registrado o pedido de ajuda enviado pelo grupo. Mas o governo brasileiro não foi informado sobre maus-tratos.

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