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Leonel Brizola | Ana Nascimento/ABe
Leonel Brizola| Foto: Ana Nascimento/ABe
  • Dilma Rousseff
  • Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara dos Deputados

Se estivesse vivo, Leonel Brizola teria completado ontem 90 anos. Morto em 2004, o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro teria dificuldades hoje para entender o caminho trilhado pelo partido fundado por ele: o PDT. A legenda faz parte da base de apoio da presidente Dilma, mas já bateu de frente com o Planalto ao questionar o reajuste do salário mínimo e fazer outras ameaças em defesa da causa trabalhista, o que certamente o velho caudilho aprovaria. Mas o partido também se envolveu numa luta interna, quase fraticida, depois do estouro das denúncias contra o presidente do PDT, Carlos Lupi, quando ocupava o Ministério do Trabalho. Homem de confiança de Brizola, Lupi se envolveu num emaranhado de escândalos que quase custou o esfacelamento da sigla. O PDT, como todos os outros partidos, deixou de lado suas bandeiras e por espaço político nas esferas políticas – nacional, estadual e municipal –, se aliou com quem pudesse liberar cargos políticos. Velha raposa, Brizola talvez tivesse dificuldade de fazer política nos dias de hoje.

Mais dinheiro

Mesmo com toda a polêmica levantada pelas movimentações financeiras de magistrados e servidores, além das rusgas com o Conselho Nacional de Justiça, o Poder Judiciário teve um acréscimo no Projeto de Lei Orçamentária Anual, antes das emendas parlamentares. O valor para 2012 era de R$ 487,4 milhões e aumentou 50% em relação a 2011, que era de R$ 324 milhões, segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas. Em ano de eleição, a Justiça Eleitoral também está na lista de contemplados, com R$ 129 milhões previstos para 95 projetos, sendo 31 deles novos cartórios eleitorais.

Nunca antes na história...

O Datafolha divulgou neste fim de semana uma pesquisa avaliando o governo de Dilma Rousseff (foto 1). A presidente teve ao final do primeiro ano à frente do Planalto, segundo o levantamento, a gestão considerada ótima ou boa por 59% dos entrevistados. Em comparação, Lula alcançou 42% no fim do primeiro ano de governo. No segundo mandato, o ex-presidente chegou a 50%. Retrocedendo mais um pouco na história, e fazendo uma comporação com outros ex-presidentes, Dilma é a melhor avaliada pelos brasileiros desde a reabertura política. Fernando Collor fechou seu primeiro ano com 23% de aprovação; Itamar Franco, 12%; e Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo.

Pinga-fogo

"A presidente mostrou uma enorme capacidade de dirigir o país e o povo viu essa capacidade dela ao atuar em situações adversas. No caso das demissões, ela agiu com muita precisão e isso deu resultado."

Paulo Teixeira (foto 2), líder do PT na Câmara dos Deputados, comemorando o resultado da pesquisa datafolha e o "reconhecimento" da população ao trabalho da presidente Dilma no primeiro ano de mandato dela.

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