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Eleições Municipais

Brizola Neto é o primeiro ministro a participar da campanha eleitoral

Titular da pasta do Trabalho aproveitou horário de almoço para apoiar seu colega de partido na disputa pela prefeitura paulistana

Titular do Ministério do Trabalho, Brizola Neto foi o primeiro dos ministros do governo Dilma a participar diretamente da campanha para as eleições municipais de 2012. Nesta segunda-feira (9), ele aproveitou o intervalo de sua agenda na capital paulista para almoçar com o seu companheiro de partido, o pedetista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, candidato à prefeitura de São Paulo.

"A presidente Dilma nos liberou para trabalhar na campanha fora do horário comercial, por isso estou aqui no horário de almoço como vice-presidente do PDT", disse Brizola Neto, durante discurso no almoço, onde permaneceu por uma hora e quinze minutos.

O ministro, que está em São Paulo para participar do Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirmou que Paulinho vai mudar o senso comum de que trabalhadores não elegem candidato a prefeito na capital paulista. Já Paulinho, disse que vai contar com o apoio dos sindicalistas para a campanha.

"Não tenho R$ 98 milhões ou R$ 90 milhões (gastos estimados pelas candidaturas de José Serra, do PSDB, e Fernando Haddad, do PT, respectivamente), mas tenho o apoio de meus companheiros trabalhadores e sindicalistas", disse Paulinho, que espera gastar R$ 8 milhões na campanha para prefeito de São Paulo.

Sobre o posicionamento do PDT no cenário nacional, Brizola Neto disse que a aliança de seu partido com o governo Dilma é algo natural. Segundo ele, foi a falta de uma afinidade como essa que pesou para o fim da aliança entre PSB, PT e PSDB para a candidatura à prefeitura de Belo Horizonte.

"Não é possível unir dois partidos com projetos diferentes (PT e PSDB). Não conseguiram nem manter a aliança para a reeleição em Belo Horizonte", afirmou. O ministro disse que o PSDB corre o risco de ficar nomes para eleições majoritárias, por causa de movimentações políticas como as de Belo Horizonte. "O PSDB pode se tornar um partido amaldiçoado, como foi a UDN na época de Getúlio Vargas, que era um partido forte, mas que não ganhava na eleição", afirmou.

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