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Lula recebeu dois importantes analistas de pesquisas na última semana. Ouviu deles que deve crescer nos próximos levantamentos de intenção de voto, graças ao aumento do mínimo e à performance da economia. Fla x Flu – Na opinião dos especialistas, a questão ética não será o ponto central da campanha. "Será uma nova disputa entre Lula e FHC, dessa vez entre o que cada um fez", disse um deles. Por isso, Lula foi orientado a bater na tecla da comparação entre os governos, como tem feito. FMI como bandeira – O presidente foi aconselhado a explorar ao máximo o pagamento da dívida com o FMI. De um dos especialistas ouviu o seguinte raciocínio: FHC contraiu um dos maiores empréstimos já concedidos pelo Fundo; Lula, ao contrário, quitou a dívida. Fôlego renovado – O resultado das consultas e das conversas da semana foi um Lula "em estado de graça", nas palavras de um aliado que esteve com ele duas vezes em poucos dias. "Estou na melhor fase desde o início das denúncias", comemorou o presidente. Fiel da balança – Outra análise levada ao presidente foi sobre Anthony Garotinho. Para os especialistas, o ex-governador é peça fundamental para definir se haverá segundo turno. Caso ele fique fora, Lula poderia herdar os votos do eleitorado de classes C, D e E. Costura de Poderes – Líderes e presidentes de vários partidos iniciaram na semana passada uma série de conversas no TSE e no STF para que não haja obstáculos judiciais à queda da verticalização das alianças. Parabólica – Nas conversas com o PMDB, Lula demonstrou preocupação com o uso do tempo do partido na TV. Acha que será uma arma importante caso o candidato seja Garotinho, que sabe usar a comunicação como poucos.Inflar para esvaziar – Governistas do PMDB comemoram o prazo de mais um mês para inscrições de candidatos. Acham que podem inflar o grid de largada para tornar o processo de escolha ainda mais incerto.

Caça ao amigo urso – Na montagem dos quadros de aliança nos estados, Lula pretende fazer um pente-fino. Reclama de candidatos que ajudou durante sua gestão, mas que começaram o período de pré-campanha com críticas ao governo. Vingança a frio – Um exemplo citado por Lula é o do governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT), aliado na campanha de 2002 e a quem o presidente diz ter atendido no governo. Ao saber das críticas de Lessa na TV, Lula pediu que lhe trouxessem a fita com as declarações. Viu e guardou. Falha suspeita – O Sigel, sistema de acompanhamento dos gastos do governo paulista, não registra a execução orçamentária do estado de SP neste mês em que o governador Alckmin está sem Orçamento aprovado. Dinheiro a conta-gota – Sem a aprovação da peça, Alckmin teve de gastar 1/12 do Orçamento-05 neste mês. Em fevereiro, o valor, algo em torno de R$ 6 bi, não será suficiente para bancar projetos vitais do tucano, como o Rodoanel.

Campanha negativa – MST espalha pelo país cartazes com fotos de 14 parlamentares, com a seguinte mensagem: "Hediondo é o latifúndio. Não vote neles". É reação à CPI da Terra. Nome aos bois – Nos cartazes, o MST lista nomes como os dos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Cesar Borges (PFL-BA) e dos deputados Abelardo Lupion (PFL-PR) e Xico Graziano (PSDB-SP). Lembra que os parlamentares votaram a favor de relatório que classifica invasões como "crime hediondo e ato terrorista".

TIROTEIO

* Do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) sobre Lula ter afirmado que o Corinthians tem que privilegiar a Taça Libertadores neste ano:

– Lula como presidente é excelente comentarista de futebol.

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