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Repercussão

Dilma diz que o povo brasileiro "não vai voltar atrás"

Da Redação, com agências

Sem citar a pesquisa CNT/MDA, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem, em Feira de Santana (BA), ter "certeza" que a população brasileira não irá "voltar atrás". "Tenho certeza que o povo brasileiro não vai retroagir, voltar atrás, desistir disso que conquistamos: a redução da desigualdade social, da maior criação de empregos que o Brasil teve", afirmou.

Na noite de segunda-feira, em entrevista a jornalistas esportivos no Palácio do Planalto, Dilma disse não temer o movimento "volta Lula" que surgiu em sua base de apoio no Congresso. "Ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se separar de mim", disse. Ela afirmou ainda que pesquisas não são o fator mais importante na eleição. "Na hora de votar as pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas, se a vida delas vai melhorar se eu for eleita. É isso que está em jogo."

A presidente Dilma Rousseff teve queda nas suas intenções de voto para as eleições deste ano, aponta pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), feita pelo instituto MDA. Segundo a pesquisa, as intenções de voto para a reeleição da presidente caíram de 43,7%, em fevereiro, para 37% na pesquisa atual — queda de 6,7 pontos percentuais, acima da margem de erro de 2,2 pontos porcentuais.

INFOGRÁFICO: Intenção de voto na presidente e avaliação do governo seguem em queda

Ao mesmo tempo, o pré-candidato tucano Aécio Neves subiu de 17% em fevereiro para 21,6%. Já o pré-candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos oscilou de 9,9% para 11,8%, ainda dentro da margem de erro. Esses resultados são na intenção de voto estimulada com apenas esses três candidatos na disputa.

A avaliação positiva de Dilma caiu de 36,4% em fevereiro para 32,9%, indica a pesquisa. Com o novo índice, a avaliação chega próxima ao patamar de julho de 2013, quando atingiu o pior índice de 31,3%, após a onda de protestos pelo país. Em junho, antes dos protestos, ela tinha 54,2% de avaliação positiva. Ela teve 5,9% de ótimo, 27% de bom, 35,9% de regular, 14,3% de ruim e 16,3% de péssimo. Também houve queda na aprovação pessoal da presidente, que passou de 55% na pesquisa anterior para 47,9%.

A pesquisa captou os efeitos do atual noticiário negativo sobre a Petrobras. Questionados sobre o assunto, 30,3% dos entrevistados disseram que têm acompanhado as notícias sobre as denúncias envolvendo a estatal e outros 19,9% afirmaram ter ouvido falar sobre o assunto.

Além disso, questionados sobre a possível responsabilidade da presidente Dilma na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, 33,4% dos entrevistados disseram que Dilma foi responsável pelo negócio — na época, ela presidia o Conselho de Administração da estatal.

Segundo turno

Dilma Rousseff venceria Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno se as eleições fossem hoje. A presidente chega a 39,2% das intenções de voto em um segundo turno contra Aécio, que soma 29,3%. Em fevereiro, Dilma tinha mais folga sobre o tucano: 46,6% versus 23,4%. O cenário testado foi o que mede a intenção de voto estimulada.

O mesmo se observa quando o cenário medido para o segundo turno é entre Dilma e Eduardo Campos. A presidente tem 41,3% das intenções de voto, contra 24% do candidato do PSB. Em fevereiro, Dilma batia Campos por 48,6% a 18% das intenções de voto.

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