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Boletim divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil mostra redução no número de vôos com atrasos no país. Dos 603 pousos e decolagens programados até as 10h30m desta segunda-feira, 123 tiveram atraso superior a uma hora, o que corresponde a 20% do total. As informações foram pesquisadas nos 14 principais aeroportos do país.

Por meio de nota, a Anac confirmou que o Cindacta 2, sofreu uma queda de energia elétrica, por volta do meio-dia. O serviço foi restabelecido e o controle de tráfego aéreo da região sul do país já opera normalmente.

Na terça-feira, auge da crise - agravada pela pane em um equipamento de comunicação das torres de controle de tráfego com as aeronaves - praticamente todos os vôos atrasaram ou foram cancelados, com o fechamento dos principais aeroportos do país.

Semana pode ser agitada para o setor aéreo

Apesar da repentina normalidade, a semana promete ser agitada para o setor aéreo. Além do riscos de novos problemas - os militares temem nova operação-padrão dos controladores no dia 22 de dezembro e há falta de técnicos e de manutenção para alguns equipamentos -a agenda política do setor deve esquentar o debate sobre a crise da aviação, que já dura mais de 70 dias.

Na terça-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentará um relatório sobre as investigações que faz do setor aéreo. A previsão é que o ministro Augusto Nardes, responsável pelo caso, indique graves falhas de gestão, comando e falta de investimentos e transparência nos órgãos civis e militares do setor.

No Congresso, o assunto deverá ser um dos principais da semana. Nesta segunda-feira, deputados e senadores se reúnem nas respectivas comissões extraordinárias criadas na semana passada para avaliar a situação. A agenda de atividades das duas comissões - a da Câmara e a do Senado - devem promover suas primeiras atividades nos próximos dias. As discussões devem aumentar na quarta-feira, quando deverá ocorrer a audiência pública sobre segurança de vôo e tráfego aéreo na reunião conjunta das comissões de Defesa do Consumidor e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

Além disso, a base governista tentará votar a medida provisória (MP), publicada às pressas durante a primeira crise dos aeroportos - causada pela operação padrão dos controladores de vôos - para permitir a contratação emergencial de profissionais aposentados. Embora o texto permitisse que 60 novos trabalhadores atuassem no controle de tráfego até o dia 31 de dezembro de 2007, apenas 36 foram contratados até agora.

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