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 | Rodolfo Bührer/arquivo/Gazeta do Povo
| Foto: Rodolfo Bührer/arquivo/Gazeta do Povo

O deputado federal Ricardo Barros (PP) foi obrigado a fazer uma mudança de última hora em sua chapa para o Senado. Bento Batista, que era o segundo suplente, teve problemas com a Justiça Eleitoral. Por ter pago uma multa fora do prazo, ele estava inelegível. O problema é que, se a candidatura dele fosse indeferida, Bento Batista não sairia sozinho: derrubaria toda a chapa. Por isso a solução encontrada foi pedir que ele renunciasse à suplência. Feito isso, Barros passou a procurar um novo suplente. E o cargo caiu no colo do vereador Mario Celso Cunha (PSB), líder de Luciano Ducci (PSB) na Câmara de Curitiba. "Fui pego de surpresa", diz Mario Celso. Me ligaram neste fim de semana e agora estou juntando a documentação necessária", disse ele. Barros aproveita a mudança para reforçar sua candidatura em Curitiba, onde é mais fraco. Seu primeiro suplente já é da capital; trata-se do irmão de Beto Richa (PSDB), José Richa Filho.

Aliás...

A candidatura de Ricardo Barros é uma das poucas que ainda não constam na Justiça Eleitoral como deferida. A assessoria do deputado garante que Barros e Richa Filho já tiveram seus nomes aprovados e que a publicação do deferimento é uma questão de tempo.

Só pela cota?

A prestação de contas parcial divulgada pelo TRE do Paraná mostra um dado curioso: há um número enorme de candidatas que não arrecadou nenhum centavo para suas campanhas. Entre as candidatas à Câmara dos Deputados, apenas uma meia dúzia mais conhecida saiu do zero. A dúvida que fica é: as mulheres foram colocadas nas chapas apenas para cumprir os 30% exigidos pela lei?

Porto sem Serra

José Serra (PSDB) adiou a sua vinda a Paranaguá, que estava marcada para hoje. O candidato resolveu permanecer em São Paulo hoje. A ideia é que ele tenha mais tempo para se preparar para o Jornal Nacional. Ele será o entrevistado da noite de hoje. De qualquer modo, a gravação do programa eleitoral no porto paranaense ainda deve acontecer. Falta agendar a data.

Emendas

Relator da Lei da Transparência, que será votado em segunda discussão hoje na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) diz que não aceitará emendas que modifiquem o espírito da proposta. "Manteremos a integralidade da proposta, que é garantir que a população possa controlar os gastos públicos", defendeu Romanelli.

Porto privado

O governador Orlando Pessuti (PMDB) disse ontem que trabalha com a hipótese de ter um porto em Pontal do Paraná funcionando e levantou a hipótese de a obra ser feita em parceria com a iniciativa privada. "Pode ser da iniciativa privada, pode ser público, ou pode ser uma parceria público-privada. Entendo que o caminho mais fácil de chegarmos a uma solução é a parceria’público-privada", disse Pessuti.

Cobrança

A falta de quórum na sessão de quarta-feira passada na Assembleia Legislativa, que impediu todas as votações do dia, irritou o presidente Nelson Justus (DEM, foto). Ontem, o parlamentar voltou a cobrar dos colegas o comparecimento nas sessões durante o período eleitoral. "Fica feio para a Assembleia que alguns estejam presentes em plenário e outros não. Sei que todos estão em campanha, mas não pega bem. Isso demonstra falta de companheirismo", afirmou.

Pinga-fogo

"Eu vou deixar o governo daqui a cinco meses com a consciência mais tranquila do que a consciência de qualquer passarinho que esteja descansando na selva em El Salvador."

Lula, ontem, durante o seminário empresarial Brasil-El Salvador.

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