O superintendente nacional de Lotéricas e Jogos da Caixa Econômica Federal, Paulo Campos, disse nesta terça-feira que não há possibilidade de fraudes dentro do banco. Ele garantiu que a lavagem de dinheiro com prêmios da loteria, denunciada segunda-feira, ocorreu fora do sistema da Caixa e que nenhum servidor está envolvido.
- Nas auditorias da Caixa, não foi detectado nenhum envolvimento de funcionários com qualquer tipo de operação. O problema pode ter ocorrido em qualquer lugar. Quem deseja lavar dinheiro adquire um bilhete premiado de um ganhador verdadeiro e os dois estão cometendo um crime - afirmou Campos.
O superintendente também afirmou que quando há registro de a mesma pessoa ganhar dois prêmios, através do CPF, a Caixa informa ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
- Nossos sistemas têm travas para detectar um CPF que está ganhando pela segunda ou terceira vez em determinado período e automaticamente informamos ao conselho. É importante dizer que a Caixa não tem poder de polícia e o que ela faz é acionar os órgãos competentes.
Campos disse que a área de loterias da Caixa passa por regulares auditorias do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público e da Controladoria Geral da União, e em nenhuma delas foi detectado envolvimento de funcionários nesse crime de lavagem de dinheiro.
O banco informou que passou ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor da denúncia, todas as informações sobre os procedimentos relativos à prevenção de lavagem de dinheiro com uso de bilhetes premiados.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião