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Exames feitos pelo Instituto Criminalista (IC) da Polícia Civil revelaram que a calça entregue pela advogada Carla Cepollina para análise da perícia possuía resíduos de enxofre e chumbo. A peça, inclusive, teria sido lavada com alvejante, antes de ser entregue.

Outra conclusão dos peritos é de que a bota entregue pela advogada para análise nunca teria sido usada por ela. Um exame residuográfico também verificou que não existia pólvora nas mãos do coronel Ubiratan Guimarães. Isto mostra que a vítima não teria tentando desarmar a pessoa que a matou em seu próprio apartamento, no dia 9 de setembro.

Todos estes laudos serão entregues até o início da próxima semana para os delegados do Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP).

A própria empregada de Carla teria dito em depoimento à polícia que encontrou uma peça de roupa da advogada manchada com sangue.

- Isto não é verdade. Era mancha de tomate - disse Liliana Prinzivalli, mãe de Carla.

Peritos demonstraram insatisfação com o fato de a Polícia Civil ter indiciado Carla mesmo antes de todos os laudos terem sido entregues. Para um perito que não quis se identificar, tal iniciativa do DHPP acaba desqualificando o seu trabalho e também o dos demais colegas.

- Parece que todo trabalho que estamos fazendo não vale nada. Acho que foi um pouco prematuro. Mas não tenho dúvidas que Carla foi autora do crime - afirmou.

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