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Brasília (Folhapress) – O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), decidiu ontem adiar para o dia 16 de novembro a votação no plenário do pedido de cassação do deputado Sandro Mabel (PL-GO), que estava previsto para hoje.

Absolvido por unanimidade pelo Conselho de Ética na última quinta-feira, Mabel disse não ter gostado da mudança de data, por isso tentará convencer Aldo a colocar seu caso em votação ainda nesta semana.

O adiamento do caso Mabel foi provocado pela anulação das sessões ordinárias de ontem e de sexta-feira por falta de quórum – era necessária a presença de pelo menos 51 deputados, o que não ocorreu.

As duas seriam computadas como prazo regimental obrigatório entre as votações no Conselho de Ética e no plenário da Casa.

A nova data, dia 16, deve ter baixa presença de deputados por que se segue a um feriado – Proclamação da República –, o que tradicionalmente esvazia a Câmara. Portanto, não é pequena a chance de a votação de Mabel só ocorrer na quarta-feira seguinte, dia 23.

Nesse caso, o processo do ex-ministro José Dirceu também seria adiado por uma semana, dia 30, uma vez que Aldo já avisou que adotará como política a votação em plenário de um caso por semana, sempre às quartas-feiras, dia de maior comparecimento de parlamentares.

"Eu trabalhava com um calendário que foi subvertido por razões alheias à minha vontade", justificou-se Aldo.

Queiroz

Para hoje está marcada, no conselho, a votação do parecer que pede a cassação do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG). O parecer, do deputado Josias Quintal (PSB-RJ), deve ser aprovado por larga margem, mas Queiroz pode ter até 4 dos 14 votos, segundo avaliação de membros do Conselho de Ética.

O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) deve apresentar voto em separado defendendo uma pena mais branda para Queiroz, acusado de sacar R$ 350 mil da conta do publicitário Marcos Valério de Souza no Banco Rural.

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