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A Pastoral da Criança foi criada em 1983 pela médica e sanitarista Zilda Arns Neumann, que morreu em janeiro, no Haiti | Priscila Forone/Gazeta do Povo
A Pastoral da Criança foi criada em 1983 pela médica e sanitarista Zilda Arns Neumann, que morreu em janeiro, no Haiti| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

A Câmara dos Deputados decidiu encaminhar o nome da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, como candidata ao prêmio Nobel da Paz. A indicação tem a assinatura de todos os líderes e foi comunicada ao secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara. A Câmara encaminhará oficialmente o nome da médica ao comitê Nobel da Noruega.

Zilda Arns faleceu em 2010 no terremoto do Haiti, onde estava para realizar palestras e prestar ajuda humanitária. A Pastoral criada por ela já atendeu mais de dois milhões de crianças. Ela já foi indicada outras vezes ao Nobel, mas ainda não foi premiada.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), pede que a CNBB, a sociedade civil e até o Vaticano se envolvam no lobby a favor da brasileira. "Nossa intenção é que a doutora Zilda Arns receba o prêmio por sua dedicação à paz e às pessoas. Seria um prêmio para o povo brasileiro." Maia lembrou que a Câmara desejava fazer a indicação já em 2010, mas perdeu o prazo de inscrição.

Além deste tema, o secretário-geral da CNBB discutiu com Maia a possibilidade de colocar na pauta a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata do fim do trabalho escravo. Maia ficou de conversar com os líderes para achar uma data para a votação da proposta.

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