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A Mesa Diretora da Câmara encaminhou nesta quarta-feira ao Conselho de Ética representações para abertura dos processos de cassação dos mandatos dos deputados B. Sá (PSB-PI) e Domiciano Cabral (PSDB-PB) , que está licenciado da Câmara. Os dois foram investigados pela Comissão de Sindicância da Corregedoria da Câmara após a divulgação pela imprensa de gravações feitas pela Polícia Federal, em que participam de conversas suspeitas em março deste ano.

B. Sá é acusado de negociar suposta propina com um executivo da construtora OAS, responsável pelas obras da barragem de Poço de Marruá, no Piauí. O parlamentar negou as acusações e afirmou que negociou a venda de mudas para a construtora. Domiciano Cabral teria sugerido ao sogro, Julião Medeiros, dono da construtora Cojuda, que fizesse negócios com o Ministério dos Transportes. Na conversa, Medeiros sugere ao genro que interceda junto ao ministério para o pagamento de uma suposta dívida de R$ 2 milhões com a Cojuda.

Caberá agora ao Conselho de Ética instaurar os processos e nomear os relatores. Depois disso, os deputados não poderão mais renunciar ao mandato para evitar o risco de cassação e de ficarem inelegíveis pelos próximos oito anos.

Embora a Mesa tenha aprovado o envio há algumas semanas, a representação só chegou ao Conselho de Ética nesta quarta-feira porque a Câmara estava aguardando que a Polícia Federal encaminhasse novas provas contra os parlamentares. No entanto, a PF comunicou nesta quarta ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que não tem mais documentos contra os parlamentares.

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