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As chances

Saiba os pontos fracos e fortes dos nomes mais cotados para assumir a Câmara de Curitiba:

Paulo Salamuni (PV)

É membro do PV, partido da coligação do prefeito eleito, e está na Casa desde 1989. Foi um dos membros da oposição na CPI que investigou Derosso, mas encontra resistências de muitos vereadores.

Pastor Valdemir (PRB)

É membro do grupo político majoritário e é o terceiro mais votado da Casa, mas foi responsável pelo arquivamento de processo disciplinar contra Derosso.

Sabino Picolo (DEM)

Já presidiu a Casa interinamente e é membro do grupo majoritário, mas pode assumir vaga na Assembleia. Foi vice-presidente de Derosso.

Felipe Braga Côrtes (PSDB)

Membro do PSDB, segunda maior bancada da Casa na próxima legislatura, teve atritos com vereadores da atual base do prefeito por seus posicionamentos relativos à cessão de títulos de potencial construtivo ao Atlético.

Serginho do Posto (PSDB)

É o atual líder da bancada de apoio ao prefeito e membro do PSDB, mas foi citado pela série Negócio Fechado.

Professor Galdino (PSDB)

Tem um perfil distante do político tradicional, mas foi o segundo vereador mais votado da capital.

Com a definição das eleições municipais, a Câmara de Curitiba já começa a discutir quem será o próximo presidente da Casa. Três vereadores eleitos já se colocam como candidatos: Paulo Salamuni (PV), Pastor Valdemir (PRB) e Professor Galdino (PSDB). Outros não se assumem como candidatos, mas são cotados, incluindo o atual vice-presidente Sabino Picolo (DEM), Serginho do Posto e Felipe Braga Cortes (ambos do PSDB).

Além do valor político do cargo, ser o primeiro presidente da próxima legislatura tem um valor simbólico. Será a primeira após a crise que culminou na renúncia do ex-presidente João Cláudio Derosso, que presidiu a Casa por 15 anos.

Candidato pelo PV, Sala­muni foi o primeiro a se candidatar "oficialmente". Logo após o resultado das eleições, ele declarou que seria natural que o presidente viesse da coligação que elegeu Gustavo Fruet (PDT).

A declaração não caiu bem entre os vereadores do outro grupo político. "O presidente da Câmara vem de uma conversa com 38 vereadores. Nós temos que conversar, inclusive com alguns eleitos que nem tomaram posse, para saber qual é o nome de convergência", criticou Julieta Reis (DEM). "Muitos podem se colocar como candidatos, mas nenhum como eleito".

Salamuni disse ter sido mal interpretado. "Não é que eu seja o candidato natural, e sim que houve uma mudança no comando da cidade, e os vereadores não podem manter a mesma situação", disse Salamuni. PV, PDT e PT elegeram o prefeito, mas na Câmara serão minoria: a partir de 2013, eles terão oito parlamentares, contra 23 do grupo político atualmente no comando da capital. Entre esses 23, Valdemir.

Maioria garantida?

Em campanha desde o fim do primeiro turno, o pastor diz já contar com apoios suficientes. "Temos recebido apoio de várias bancadas", afirma. Antes do fim das eleições, ele dizia já ter 20 votos. Valdemir é o segundo mais votado da bancada, perdendo apenas para Galdino. Com a possibilidade de montar blocos, o fato de ser de um partido pequeno, o PRB, não deve ser um empecilho. Mas seus posicionamentos durante o caso Derosso podem atrapalhar. "Como um vereador chega ao plenário com um pensamento de mudança e vota em alguém que achou que não havia problema algum?", cutuca Salamuni.

Galdino, que se candidatou contra Derosso em 2009, também se declara candidato, mas seu estilo não agrada os demais. Outros nomes já são cogitados: Picolo, Braga Cortes e Serginho dizem que topam o desafio, caso sejam um nome de consenso. Picolo ainda busca na Justiça uma vaga de deputado estadual, após a renúncia de Durval Amaral (DEM).

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