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A primeira sessão da Câmara Municipal de Reserva após ser rejeitado o pedido de cassação do presidente licenciado da Casa, Flávio Hornung Neto (PMDB), foi tranqüila. Os vereadores não retomaram o assunto polêmico e menos de dez pessoas acompanharam a sessão.

Na semana passada, mais de 60 pessoas esperavam no plenário o resultado da votação. Do lado de fora do prédio, mais de 600 manifestantes pediam a cassação de Hornung, que matou com três tiros o presidente local do PC do B, Nelson Renato Vosniak, na noite do dia 15 de janeiro. Dos sete vereadores que participaram da votação, quatro foram contra a cassação.

Hornung não apareceu na sessão. De acordo com o presidente em exercício da câmara, José Cincinato Correia (PSDB), ele deve retornar na próxima quinta-feira, dia em que acontece a sessão semanal da câmara. Hornug Neto, de 26 anos, está em tratamento psiquiátrico e está na cidade, apesar de não circular muito pelas ruas. "Ele se arrepende do que aconteceu. A gente não pode falar sobre o caso, que ele já se emociona", disse Correia.

Após a decisão dos vereadores, nenhuma manifestação ocorreu na cidade. "O pessoal está revoltado, mas não se pode fazer mais nada", lamentou o vereador Orlei Santos (PT), que foi favorável a cassação de Hornung.

O delegado que cuida do caso, Wallace Brito, espera apenas o resultado de um laudo para encerrar o inquérito policial. "Terá elementos suficientes para apontar a responsabilidade do Flávio no crime", disse.

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