Após apreciar os vetos ao projeto de lei dos royalties, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de ontem o Projeto de Lei do Orçamento Geral da União para este ano, em votação simbólica. A votação no Senado ficou para a próxima terça-feira, às 19h. O adiamento se deu em razão de um pedido de verificação de quórum feito pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), na madrugada de ontem. A maioria dos senadores já tinha deixado o plenário após a votação do veto sobre a nova distribuição dos royalties, não foi possível concluir a aprovação.
O orçamento fixa em R$ 2,27 trilhões a receita total da União, sendo R$ 610,1 bilhões para rolagem de dívidas e R$ 83,3 bilhões destinados a investimentos. A votação deveria ter ocorrido no ano passado, mas ficou pendente por causa da polêmica em torno da votação dos vetos presidenciais.
Com o atraso na deliberação da matéria, o governo utilizou 8,3% da proposta original, permitidos por lei, para o pagamento de despesas de custeio, repasses constitucionais e compromissos já firmados. Além disso, o Planalto editou uma medida provisória para a liberação de R$ 42,5 bilhões para investimentos.
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