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A campanha esquentou no terceiro dia de horário eleitoral em Londrina. Embora na televisão os candidatos tenham mantido um tom "propositivo", no rádio, a propaganda de Luiz Carlos Hauly (PSDB) veiculou uma antiga marchinha de carnaval, a "Marcha dos gafanhotos", intercalada por falas de eleitores dizendo que não votavam em "gafanhotos". Embora não seja citado nenhum nome, a marcha, que segundo o locutor, "já pegou na cidade", é uma citação indireta ao caso dos "gafanhotos", denunciado pela Gazeta do Povo e investigado pela Polícia Federal, e que envolve deputados e ex-deputados estaduais. O hoje deputado federal Barbosa Neto (PDT) é um dos investigados.

O caso sob investigação diz respeito ao pagamento de assessores parlamentares contratados para os gabinetes de deputados estaduais. Vários assessores eram pagos em uma única conta corrente (em vez de contas individuais para cada servidor) e há suspeita de que haveriam "fantasmas" entre os contratados. No ano passado, quando o caso veio à tona, Barbosa Neto afirmou que pagou vários assessores numa única conta seguindo orientação da Assembleia Legislativa, mas negou a existência de fantasmas.

O coordenador de mídia da campanha tucana, Wagner Rodrigues, afirmou que o material não voltará ao ar hoje. O coordenador de comunicação da campanha de Barbosa Neto, Renato Mantovani, afirmou que pretende manter "a linha propositiva".

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