Virtual candidato do PSB à Presidência da República, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, criticou o formato da aliança entre PT e PMDB, desgastada desde que o partido do vice-presidente Michel Temer começou a pressionar a presidente Dilma Rousseff por causa de cargos e alianças eleitorais.
Campos disse que a crise é resultado do tipo de aliança firmada entre os dois partidos. "Quando as alianças não são feitas em cima de um programa que coloca os interesses da sociedade em primeiro lugar, elas enfrentam esse tipo de problema, de inconsistência", afirmou o presidenciável ontem, ao deixar a Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde o corpo do ex-presidente nacional do PSDB e deputado federal Sérgio Guerra estava sendo velado.
O governador disse ainda que, na aliança PT-PMDB, "a questão programática é completamente secundarizada". "É uma discussão interminável de uma relação que envolve questão meramente eleitoral". No entanto, ele não descartou o diálogo com setores do PMDB "que têm tradição ao nosso lado, que têm identidade política com o nosso lado".
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião