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Eleições de 2014

Candidatos têm um mês para definir partido

Marina Silva e José Serra precisam definir futuro até o dia 4 de outubro. Lei exige que concorrentes estejam na mesma sigla há pelo menos um ano

Marina Silva: dificuldade para criar partido pode levar ex-senadora a uma legenda já existente | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Marina Silva: dificuldade para criar partido pode levar ex-senadora a uma legenda já existente (Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo)

A corrida em busca de legenda deve movimentar o mundo político em setembro. Falta apenas um mês para que candidatos à eleição de 2014 decidam sua filiação partidária no pleito. A grande incógnita é a Rede Sustentabilidade, partido que busca seu registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pode ter grande influência na disputa pela presidência da República. Entretanto, algumas mudanças podem ocorrer dentro dos partidos já estabelecidos, como a possível ida de José Serra, hoje no PSDB, para o PPS.

Segundo a legislação eleitoral vigente, só podem se candidatar a cargos eletivos cidadãos filiados a um partido político há pelo menos um ano. Isso significa que quem pretende se candidatar a algum cargo e não está filiado em nenhum partido tem até o dia 4 de outubro para procurar uma legenda, e não poderá deixar a sigla até a eleição. O mesmo vale para quem está filiado, mas pretende trocar de partido para se candidatar.

No quadro eleitoral nacional, esse prazo é importante para dois pré-candidatos à presidência da República: Marina Silva e José Serra. O caso mais complexo é o da ex-senadora. Sem partido desde que deixou o PV, em 2011, ela pretende ser candidata pela Rede. Entretanto, seu partido ainda aguarda registro no TSE, exigência para que ele participe das eleições. Caso esse registro não saia antes de 4 de outubro, o partido não disputará o pleito.

Já Serra vive um dilema entre ficar no PSDB e disputar com Aécio Neves o posto de candidato do partido ou buscar uma outra legenda para disputar a presidência. Neves já disse que aceitaria disputar prévias, mas exige que a disputa aconteça a partir do dia 5 de outubro – o que impediria Serra de disputar as eleições por outro partido. Na correlação de forças tucanas, o mineiro é favorito.

A saída para Serra seria o PPS. O presidente do partido, Roberto Freire, confirmou que convidou o presidenciável para a legenda, em entrevista recente para a Gazeta do Povo. "Eu tenho a impressão de que, se Serra quiser ser presidente, tem de vir para o PPS", resumiu.

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