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| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

A disputa pelo cargo de presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) está quente nos bastidores do governo do estado. Com a decisão judicial que determina a exoneração do atual ocupante do cargo, Vitor Hugo Burko, alguns candidatos a sucessor estão costurando apoios. Na semana passada, o nome da vez era o do secretário estadual de Meio Ambiente, Raska Rodrigues, que acumularia as funções. Mas ontem, o secretário especial Luís Mussi e alguns deputados estaduais do PMDB estiveram reunidos com o governador Roberto Requião. Mussi teria pedido ao governador, com o aval dos parlamentares peemedebistas, para assumir o IAP. Requião ainda está pensando.

Aliás...

Por falar em Requião, o governador cobrou ontem, na escolinha do governo, a ajuda da bancada federal do Paraná em Brasília para solucionar a multa que a Secretaria do Tesouro Nacional cobra do estado pelos títulos adquiridos na privatização do Banestado.

Justificativa

Por meio de nota, o deputado estadual Ney Leprevost (PP) justificou os R$ 27.243,74 gastos no envio de cartas e correspondências, com recursos da verba indenizatória da Assembleia Legislativa. A quantia, referente a despesas feitas nos últimos cinco meses de 2009, deu ao parlamentar o primeiro lugar nos gastos no serviço de postagens. Segundo ele, esses gastos são altos, pois "utiliza sua cota para prestar conta aos eleitores que, em sua maioria, não dispõem de internet" e também para enviar correspondências relativas às atividades da Comissão de Saúde e da Frente Parlamentar Pró-Leitura, das quais é presidente.

Parceria

O presidente do CNJ, Gilmar Mendes, afirmou ontem, após assinar um termo de cooperação com a Advocacia-Geral da União (AGU), que a parceria vai permitir uma articulação "mais afinada e sintonizada" entre os dois órgãos. O acordo servirá para aumentar a troca de informações entre AGU e CNJ. Para Mendes, o conselho é um dos órgãos que mais têm sofrido questionamentos, já que atua na sistemática de controle do Poder Judiciário. Ao citar números elevados de mandados de segurança e de ações diretas de inconstitucionalidade, ele avaliou que a cooperação com a AGU vai dar "preparo adequado" para que se esclareçam as posições assumidas pelo CNJ.

Castelo de areia

O Ministério Público Federal entrou com recurso ontem contra a suspensão da ação penal de três diretores da construtora Camargo Corrêa investigados na Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. Para o MPF, a decisão do STJ ocorreu por falta de informações. Na ação, a subprocuradora-geral da República, Elizeta Ramos, pede que o presidente do STJ, ministro César Asfor Rocha, reexamine a decisão, alegando que não há ilegalidade na instauração de inquérito com base em investigações deflagradas por denúncia anônima, nem na quebra do sigilo bancário ou nas interceptações telefônicas.

Em poucos dias

A audiência de instrução e julgamento do ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, réu no processo que julga as mortes de dois jovens em um acidente provocado pelo ex-parlamentar, está confirmada para as 9h30 do dia 4 de fevereiro. No total, serão ouvidas 38 pessoas, entre testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa, peritos e o próprio acusado. Após a audiência e as considerações finais das partes envolvidas no processo, o juiz definirá se o caso irá a júri popular. A pena para Carli Filho, que foi indiciado por duplo homicídio com dolo eventual, pode chegar a 26 anos de prisão.

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