O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, disse que "nunca tomou conhecimento de nenhuma ameaça ou chantagem" feita pelo empresário Ronan Filho. Conforme revelou neste sábado (23) o jornal O Estado de S.Paulo, a Polícia Federal apreendeu no escritório da contadora do doleiro Alberto Youssef um contrato de empréstimo no valor de R$ 6 milhões, entre o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado no esquema do mensalão, e uma empresa de Ronan Maria Pinto.
Em depoimento prestado ao Ministério Público, em dezembro de 2012, Valério disse que dirigentes do PT lhe pediram R$ 6 milhões para serem destinados a Ronan. O dinheiro, segundo Valério, serviria para que o empresário deixasse de chantagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o então chefe de gabinete pessoal de Lula, Gilberto Carvalho, e o ministro-chefe da Casa Civil na época, José Dirceu.
A assessoria de Carvalho informou que o ministro "nunca tomou conhecimento de nenhuma ameaça ou chantagem feita pelo senhor Ronan Pinto e muito menos tem informação a respeito da transação citada na matéria".
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Deixe sua opinião