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Em nota, Gleisi condenou o uso político do caso | Valter Campanato/ABr
Em nota, Gleisi condenou o uso político do caso| Foto: Valter Campanato/ABr

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou ontem um pedido de informações sobre a contratação do ex-prefeito de Realeza (PR), Eduardo Gaievski, como assessor pela Casa Civil. Gaievski é procurado pela polícia após ter a prisão preventiva decretada por um suposto crime de estupro. Segundo o deputado Fernando Francischini (PSDB), autor do pedido, o objetivo é esclarecer como ele foi contratado. Gaievski, que é foi exonerado do cargo de assessor especial da Casa Civil, está sendo investigado há três anos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Segundo Francischini, o objetivo era pedir a convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT). Entretanto, em acordo com a bancada de apoio ao governo, o deputado preferiu apresentar um pedido de informações, com prazo de 30 dias para resposta. "Queremos saber por que ele foi encarregado de cuidar de políticas públicas voltadas aos jovens. Seu perfil é absolutamente incompatível com o cargo", afirma.

Em entrevista concedida por e-mail, Gleisi Hoffmann disse que houve procedimentos de checagem antes da contratação de Gaievski e que não havia qualquer indicativo sobre as investigações contra o ex-prefeito. Ela disse, ainda, que não recebeu reclamações sobre a atuação dele na Casa Civil.

Gleisi também condenou o uso político do caso. "É lamentável que utilizem politicamente um episódio dessa natureza para me atingir. Todos que conhecem minha história de luta em defesa dos direitos das mulheres sabem que não existe a mais remota hipótese de tolerância com ações como essas", disse.

Em Curitiba, a secretária municipal da Mulher, Roseli Izidoro (PT), publicou uma nota de desagravo a Gleisi. "O que está por trás dos ataques à ministra? A preocupação em punir os crimes que recaem sobre o ex-prefeito, com a qual concordamos plenamente? Ou estão sendo motivados por interesses e proveitos próprios das disputas eleitorais?", disse Roseli, na nota.

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