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O ex-superintendente do Porto de Paranaguá Daniel Lúcio de Oliveira de Souza deve deixar a cadeia na manhã desta quarta-feira (2). Nesta terça-feira (1º), familiares decidiram dar uma casa em Matinhos, no Litoral do Paraná, como garantia para a liberação de Souza. Uma petição de soltura foi enviada ao juiz responsável pelo caso e o ex-superintendente aguarda agora uma autorização judicial para deixar o Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana.

A petição de soltura foi enviada ao juiz por volta das 18h desta terça-feira. Na segunda-feira (31), o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 200 mil. Inicialmente, a família disse que não teria condições de fazer o pagamento, mas decidiu dar a casa em Matinhos como garantia.

Segundo o advogado Francisco Monteiro Rocha Júnior, que defende Souza, o imóvel usado como garantia ficariam no poder da Justiça caso Souza venha a ser condenado. Se ele for inocentado, ele voltaria a ser propriedade da família.

O ex-superintendente foi preso no dia 19 de janeiro junto com outras sete pessoas durante a Operação Dallas, da Polícia Federal, que investigava uma série de irregularidades no Porto de Paranaguá. No dia seguinte, mais duas pessoas foram presas. Além de um esquema de desvio de grãos dentro do porto, os policiais apuraram a existência de fraude na licitação para a compra de uma draga e contratações ilegais. Segundo a investigação, quatro empresas controladas pelo ex-superintendente Souza estariam sendo favorecidas em contratos de prestação de serviço com o porto.

A juíza substituta de segundo grau do Tribunal Regional Federal (TRF) Salise Monteiro foi quem concedeu o habeas corpus com o pagamento da fiança. O advogado afirmou que só após a liberação do seu cliente ele vai estudar as acusações que foram feitas contra Souza. Depois disso, o ex-superintendente deverá prestar um novo depoimento para a Polícia Federal sobre as denúncias da Operação Dallas.

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