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O caseiro Francenildo dos Santos Costa, que nesta semana desmentiu o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na CPI dos Bingos, convocou os jornalistas na noite desta sexta-feira em Brasília para dar explicações sobre a reportagem da revista "Época" que mostra que vem recebendo em sua conta, desde o início deste ano, depósitos que somaram R$ 38.860. Francenildo reafirmou o que dissera à revista: o dinheiro foi depositado pelo empresário Euripedes Soares da Silva, de quem seria filho bastardo.

O empresário, dono de uma empresa de ônibus em Teresina, teria feito um acordo com o caseiro, no Piauí, para não reconhecê-lo como filho. Francenildo apresentou comprovantes bancários e passagens de ônibus para mostrar que realmente viajou para se encontrar com o pai. O caseiro negou qualquer relação de partidos políticos com os depósitos e afirmou que não retira nada do que falou na CPI dos Bingos.

O advogado do caseiro, Wlício Chaveiro Nascimento, pretende agora provar que o empresário do Piauí é de fato o pai de Francenildo. Pretendem entrar com processo de investigação de paternidade. Ainda segundo o caseiro, muitos na cidade piauiense de Nazário, sua terra natal, sabem que ele é filho do empresário, embora nunca tenha sido feito um exame de DNA.

Durante a entrevista, o advogado e o caseiro levantaram suspeitas sobre a atuação da Polícia Federal (PF), que é a responsável pela proteção do caseiro. Mesmo não fazendo acusações diretas, os dois disseram estranhar o fato de alguém ter tido acesso à movimentação bancária.

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