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O secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal, Cassio Taniguchi, anunciou sua saída do governo para reassumir seu mandato como deputado federal pelo DEM do Paraná. A informação foi repassada pela assessoria de Taniguchi. Ele pretende retornar à Câmara na semana que vem. Sua saída deve ser efetivada até a próxima quarta-feira (16).

Taniguchi é o nono secretário a deixar o governo de José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) desde o início das denúncias sobre a existência de um esquema de corrupção na administração do Distrito Federal. Ele estava no governo desde o primeiro dia do mandato de Arruda.

A saída de Taniguchi se soma a de outros membros do primeiro e segundo escalões do governo desde o início do escândalo. Os primeiros partidos a deixar a base aliada de Arruda foram PDT, PPS, PSB, PV e PSDB. Depois, o PMDB anunciou a retirada de apoio. Os partidos entregaram os cargos que ocupavam na administração.

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. Arruda é citado em inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

Segundo a assessoria, o compromisso de Taniguchi com a gestão de Arruda "sempre esteve alinhavado às decisões políticas de seu partido". Arruda anunciou nesta quinta-feira (10) sua saída do partido, que ameaçava expulsá-lo.

"O desafio de disciplinar o crescimento ordenado da capital do meu país passou por uma diretriz partidária. É hora, então, de retornarmos ao Congresso Nacional para acompanhar projeto de minha autoria, já em fase final de tramitação. Se aprovado, o texto constituirá num importante instrumento para o enfrentamento do aquecimento global", disse Taniguchi em nota divulgada por sua assessoria.

O projeto a que se referiu é o que prevê incentivos fiscais e não fiscais a qualquer tipo de construção sustentável. A proposta foi aprovada em segundo turno por unanimidade na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (9).

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