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A Controladoria-Geral da União (CGU) vai investigar as denúncias de um suposto esquema de distribuição irregular de royalties da Petrobras para prefeituras do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é examinar a metodologia e o sistema de cálculo utilizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) para fazer os pagamentos.

Segundo a CGU, uma verificação preliminar sobre a concessão de royalties já havia sido iniciada depois que uma ação judicial foi ajuizada por um município do Nordeste. O processo corre em segredo de Justiça, mas a CGU informou que nesse caso não foi encontrado nenhum erro.

No início do mês, a Polícia Federal confirmou que abriu inquérito para apurar supostos desvios no pagamento de royalties. Um dos investigados é o diretor da ANP Victor Martins, irmão do ministro da Comunicação, Franklin Martins. De acordo com o relatório da PF, Victor seria beneficiado no esquema porque é sócio de sua esposa, Josenia Bourguignon Seabra, na empresa Análise Consultoria e Desenvolvimento, que teria intermediado o pagamento de R$ 1,3 bilhão de royalties, o que renderia a ele uma comissão de R$ 260 milhões. Victor nega participação no esquema e coloca sob suspeita o inquérito aberto pela PF e que agora está no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

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