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A chapa "Uma Aliança Para Mudar Curitiba Com Você" venceu, na noite deste domingo (15), a eleição interna realizada pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT). O grupo vencedor defende a coligação com o PDT, de Gustavo Fruet, nas eleições municipais deste ano.

O resultado da apuração foi 1.093 votos para a chapa pró-Fruet e 817 votos para a chapa "Candidatura Própria Já".

A convenção do partido, em junho, deve apenas reafirmar a posição determinada pelo encontro municipal. A convenção também será usada para escolher quem será o candidato e quais as outras alianças a serem fechadas.

Ministros

A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), e seu marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), estiveram neste domingo em Curitiba para votar a favor da aliança com Gustavo Fruet.

Gleisi e Bernado votaram pela manhã no Colégio Estadual João Bettega, no bairro Novo Mundo e reafirmaram a intenção de manter a aliança com PDT já no primeiro turno das eleições como parte da "estratégia nacional" do partido. O ministro Paulo Bernardo afirmou que a aliança é a melhor forma de fortalecer o partido no estado, sem "a politica restritiva" de alianças que teria prejudicado o PT em outras eleições. "O mesmo pessoal que briga, no bom sentido, contra as alianças facilitou que então candidato a prefeito Beto Richa (PSDB) pudesse fazer aquela grande votação em 2008", comparou. Bernardo afirmou ainda que acordo com Fruet e o PDT inclui apoio recíproco para as eleições ao governo do estado em 2014.

Questionado sobre qual seria a posição do ex-presidente Lula sobre o apoio a Fruet, já que o ex-deputado quando na oposição foi um dos mais críticos no Congresso da administração petista, o ministro usou uma metáfora futebolística, ao estilo Lula: "Ele estava fazendo o seu papel. Não dá para imaginar que um jogador do Coritiba vá ajudar o Atlético a fazer gol. E tem mais, ele batia na gente, mas nós também batíamos nele. Nunca fomos de aliviar", comparou. "A coligação é um momento de união das forças", disse a ministra Gleisi Hoffmann. Ela lembrou que a ideia da candidatura própria era importante no início da vida pública do PT, mas hoje depois de três mandatos no governo federal "é mas importante é consolidar o projeto da legenda a longo prazo". "A candidatura própria ela era um instrumento para mostrar as ideias do partido à sociedade. Hoje a população sabe exatamente o que o PT pensa ,como pensa e o que faz na economia e na área social", disse Gleisi.

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