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O chefe da Seção de Operações Especiais da Secretaria de Segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), Aílton Carvalho de Queiroz, disse em depoimento à CPI dos Grampos nesta terça-feira (14) que a própria presidência do tribunal pode ter vazado o relatório sigiloso que apontava provável escuta em uma sala utilizada pelo ministro Gilmar Mendes. Esvaziado, o depoimento durou cerca de uma hora.

Questionado sobre o vazamento do relatório, que foi publicado pela revista Veja, Queiroz afirmou que o conteúdo era sigiloso e deixou escapar sua suspeita sobre o vazamento. "Imagino que foi a própria presidência (quem vazou). Eu faço o relatório em duas vias e ele é entregue ao chefe de gabinete da presidência".

O G1 entrou em contato com STF e aguarda resposta da assessoria de imprensa do tribunal.

O chefe da segurança afirmou que não foi aberta uma sindicância para apurar o vazamento do documento. Ele destacou o desconforto com a situação. "Não sei quem vazou, mas era um relatório sigiloso, que não deveria sair". Ele entregou uma cópia do documento à comissão e afirmou que com a divulgação pela imprensa não haveria mais motivo para o sigilo.

No depoimento na comissão, Queiroz confirmou que foi encontrada uma provável escuta no STF em uma varredura realizada no dia 10 de julho. Segundo ele, não foi possível identificar de onde vinha a transmissão nem decodificar o que era transmitido.

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