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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), deixa nesta quarta-feira o Mato Grosso do Sul, depois de passar o feriado de carnaval em Bonito. Apesar do recesso, não escapou de diversas reuniões com o governador André Puccinelli (PMDB) e deputados federais. Em pauta, a insatisfação com o resultado do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

Em entrevista ao Bom Dia MS, Chinaglia disse que recebeu informações sobre os problemas que o estado enfrenta com o excesso de chuvas e os prejuízos econômicos decorrentes da situação emergencial. A falta de projetos do estado contemplados pelo PAC também fizeram parte da conversa.

- Eu soube dessa situação quando cheguei em Campo Grande, acredito que o Mato Grosso do Sul precisa e tem potencial para ser beneficado.

Chingalia comentou ainda a preocupação com a aftosa e sobre o possível contingenciamento ocorrido no último ano nos trabalhos de combate à doença. O deputado recorda que teve uma reunião em 2006 com o então Ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e do Planejamento, Paulo Bernardo, que garantiram não haver restrições orçamentárias e que o Ministério do Desenvolvimento Agrário recebeu recursos e fez uma escolha.

- Não adianta querer economizar pouco dinheiro e depois Brasil paga preço infinitamente maior, nossa intenção é fazer com que isso tramite - afirmou.

Congresso só retoma agenda normal de trabalhos semana que vem

Apesar de o carnaval terminar na quarta-feira e de o Congresso abrir as portas nesta quinta-feira, trabalho mesmo de deputados e senadores somente na semana que vem. Apesar de a agenda da Câmara prever realização de sessão ordinária no plenário na quinta-feira, o número de parlamentares que irá retornar ao trabalho após o feriado de Carnaval será bastante reduzido.

Para se ter uma idéia, apenas dois deputados - Wolney Queiroz (PDT-PE) e Márcio França (PSB-SP) - estão inscritos para discursar no grande expediente, a sessão no plenário, a partir das 15h. Cada um terá 25 minutos de tempo para seu discurso.

A Ordem do Dia, início das discussões, está prevista para começar às 16h, mas precisa de um quórum mínimo de 10% dos 513 deputados presentes, ou seja, 51 parlamentares, para que a sessão possa ser aberta.

Mesmo que não se vote qualquer projeto, a Ordem do Dia é importante para contagem de prazos, como, por exemplo, tramitação de medida provisória. A agenda da Câmara prevê ainda reunião de trabalho das comissões, o que dificilmene irá acontecer. No Senado, o resto da semana de carnaval também será de pouco movimento e nenhuma votação.

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