O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT -SP), descartou nesta terça-feira (25) a construção de um acordo para evitar que o plenário do Senado tenha de julgar a decisão de Garibaldi Alves (PMDB-RN) de devolver a Medida Provisória 446, que dá benefícios a entidades filantrópicas e anistia instituições sob suspeita.
A intenção do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), é trabalhar um texto alternativo que seria incluído em um projeto que tramita na Câmara sobre entidades filantrópicas e tem Gastão Vieira (PMDB-MA) como relator. Jucá busca a solução para evitar que o plenário do Senado tenha de votar um recurso de sua autoria contra a decisão de Garibaldi. Chinaglia não concorda com a manobra.
"Só vou colocar o projeto em votação depois de saber se o que o presidente Garibaldi fez está certo ou não. Eu já tenho opinião formada e não aceito jeitinho", disse Chinaglia.
O presidente da Câmara já havia manifestado contrariedade com a decisão de Garibaldi na semana passada. Com a posição desta terça-feira (25), ele pode dificultar a construção de um acordo no Senado. Os líderes do Senado não conseguiram chegar a um entendimento e tinham decidido buscar Chinaglia e os deputados em busca de uma saída para resolver o imbróglio.
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