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Líderes não convencem Chinaglia a instalar CPI do Apagão. DEM vai obstruir votações

Os líderes da oposição não conseguiram convencer o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a instalar a CPI do Apagão Aéreo antes da decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto. Como resposta, o partido Democratas (DEM), ex-PFL, avisou que vai repetir a estratégia de obstruir as votações no plenário da Câmara até que a CPI do Apagão Aéreo seja criada.

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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, não crê na possibilidade de acordo entre a base aliada e a oposição para a instalação da CPI do Apagão Aéreo. Questionado sobre a possibilidade de a oposição retirar a ação do Supremo Tribunal Federal (STF), para ser instalada a CPI, Chinaglia disse que sugeriu que base e oposição conversassem.

- Se eu puder patrocinar qualquer acordo, vou trabalhar nesse sentido. Mas, até o momento, não vislumbrei esse possibilidade - assinalou.

Chinaglia enumerou três motivos:

- Primeiro por questões regimentais; segundo, porque não posso antecipar se existe possibilidade de acordo; e terceiro, porque, mesmo se houvesse acordo, teríamos de analisar questões regimentais.

Chinaglia relembrou que a própria decisão do ministro do STF Celso de Mello determina o desarquivamento, mas que não fosse publicada a instalação antes da decisão do Pleno do STF.

- Falei isso aos líderes da base e da oposição.

Sobre a possibilidade de acordo com a oposição, o líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), disse que não foram ouvidos todos os líderes. Ele não acredita que seja possível retirar a ação porque o processo já está em curso.

Já o líder do PT, deputado Luiz Sérgio (RJ), entende que, se houver acordo e for possível retirar a ação que corre no STF, deverá voltar a valer a decisão do Plenário que é pelo arquivamento.

De acordo com Chinaglia, uma solução para a crise não precisa esperar por uma CPI. E acrescenta que esperar o trâmite de uma CPI para resolver um problema como este seria imprudente.

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